O mundo é a reinvenção.
Não faço a menor idéia dos motivos, mas nos últimos tempos este rapaz-mulher, esse andrógino que emerge e flutua com seu báculo-varinha tem se me apresentado e me levado em labirinto: essa é a dança do dançante no mundo. E pra começar minhas postagens aqui é essa a carta que me serve de passo-guia.
Eu danço com o mundo e o mundo me leva em sua dança. Se estamos num hassapiko grego, um tango argentino, um rock americano qualquer coisa, não importa porque a casa do mundo é o meu arcano.
A primeira vez que me de fato usei um tarot foi aos 13 anos. A irmã da minha melhor amiga da escola o usava e um dia deixou que eu o usasse. Esse não foi só meu primeiro contato com o tarot, mas foi também meu primeiro contato com o mundo, e por meio de duas mulheres. Naquele momento eu já aprendi a lição do Mundo, não se pode sabê-lo, sabê-lo é abdicar de poder saber e viver para saber.
É isso, o mundo me reinventou, me deu passaporte, nome e uma parte da minha identidade. Meu mundo começou pelo fim, e eu, tal qual o menino que nasceu com os pés para dentro, vou andando de fora pra dentro e não de dentro pra fora, descobrindo as cartas do Mundo, essa palavra sem gênero.
Bienvenido Cababallero andante!
ResponderExcluirMuchas gracias, mi señora!
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