sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Egípcio de Kier



Ganhei hoje uma caixa, dentro dela o deck do Tarot Egípcio publicado pela Casa Kier na Argentina.






Este deck ainda que haja no seu nome a palavra Egípcio, não é de origem egípcia, ele foi criado, publicado nos idos anos 70 na Argentina, pela Kier, entretanto se crê foi confeccionado pelo esotérico Iglesias Janeiro na década de 50, usando claro está a mitologia, simbologia e cultura egípcia como eixo.

Então esse deck é muito almejado dentro do universo de taromantes e tarólogos, citei o fato certo dia, e hoje bateu na minha porta envolto em lindo papel de presente! Um amigo em visita a Buenos Aires lembrou e comprou! Quando perguntei o custo, [ao ser avisada do retorno dele à Ilha via cel] soube então que "es un regalo"!!!

As lâmina vêm acompanhadas por um livro escrito pela estudiosa de mitos e lendas egípcias Bibiana Rovira.









O livro devo dizer é excelente. As explicações são abrangentes sem ser enfadonhas e fáceis de apreender e colocar em ação. Mesmo para alguém como eu, que é apenas uma admiradora do mundo egípcio.  

Cada lâmina se apresenta divida em tres segmentos, o superior das deidades, o do meio referente ao mundo terrenal, e o inferior relativo ao mundo instintual, passional.



Há letras em hebraico que suponho se remetem a influencias cabalísticas ou de magia cerimonial, e há também hieróglifos, e cada signo/símbolo é esmiuçado pela autora do livro. De maneira que havendo dedicação e estudo este deck se mostra farto em interpretações e entendimentos, além de expandir os conhecimentos que cabem ao universo que retrata.

Mas, havendo aqui um mas que eu amaria não existisse... As ilustrações neste vieram por demais desfocadas... Dando a impressão de que a vista nós falha ou de que estamos ébrios!










Podem perceber nas fotos acima, há esse efeito "tremido" nas ilustrações, e que comparando o meu deck às imagens vistas do mesmo na net me deixou um bocado desanimada...

Daqui


Há muita diferença na impressão de ambos.

Os motivos dessa discrepância desconheço, mas creio que deveriam zelar mais no estágio da conferência de qualidade total que suponho haja em seu processo de produção. Fiquei preocupada pois pensei em quem aqui no Brasil o adquire lacrado[como o recebi] em livrarias nacionais, o que impede possam recorrer a uma reclamação que de fato surja efeito. Fora deixar o cliente/tarólogo pensando em dúvidas sobre a Kier...

Bem, mas deixando de lado esse detalhe, cabe citar que meu primeiro contato com ele se deu em 2001, em aulas com minha professora de tarot egípcio, e toda a pompa e circunstância que cercavam  o deck incitaram curiosidade e interesse... Na época o meu era o da Editora Pallas. Também belíssimo devo dizer de passagem!

E o que foi mais chamativo no da Kier naquela época era a diferença gritante quanto ao colorido. Pois o da Pallas é em duas cores: preto e dourado fosco.

Então agora é dedicar meu tempo ao seu entendimento e pelo que percebi, o usuário apenas poderá fazer bom uso dele se houver muito estudo!



Grata sempre,



Luciana Onofre


[fotos por Luciana Onofre, excetuando a última]



ps.: Tive mais dois decks egípcios. Um da casa Founier [España] e outro da LoScarabeo; ambos foram morar com a Kytanna. E ambos são belíssimos.

3 comentários:

  1. Coloquei o dito cujo no Chá de Tarot agora mesmo! Adoro essas sintonias!

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  2. Lindo! Mas ao ver todos esses simbolos...me vem um medo, parece tudo grego pra mim rsrsrs. Tentei fazer progresso com o toth, mas depois de um tempo achei melhor aprender com os mais simples hihihihi

    lindo presente, pecado a impressao ter sido mal feita.
    beijos

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Sibile...

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